Enquanto escrevo estas poucas linhas praticamente todo o país permanece na quarentena, o isolamento social iniciado em meados de março de 2020, prática adotada, aliás, em quase todo o mundo. O noticiário só fala de pandemia do novo coronavírus, crise econômica/política/sanitária, colapso dos hospitais, desemprego, mortes, transmissão do vírus etc. É um momento difícil que toda a humanidade atravessa, ainda mais cercada das incertezas de como as coisas ficarão na economia global, nas relações familiares, na sociedade e mesmo na Igreja.
Salvo exceções, as igrejas permanecem vazias, com redes sociais cada vez mais cheias de transmissões de Missas, terços, grupos, formações.
E as células de evangelização, como estão?
Bem, em alguns lugares, dada a dificuldade de acesso à Internet ou mesmo a habilidade das lideranças em manusear as tecnologias, muitas células também estão paradas. Em outros, porém, as reuniões semanais tem acontecido graças ao uso de app de videoconferência. Tem inclusive acompanhamento de nossa equipe a uma célula que ajudamos a implantar com jovens da República Dominicana!
É a mesma coisa? Não, com certeza! Mas vale a pena? Sim, e como…
Abaixo temos um testemunho de uma família que foi evangelizada e está participando de uma célula online:
Isto demonstra que mesmo em meio a crise ou a perseguição, a Igreja permanece viva, fraterna e evangelizadora, praticando como pode a poderosa promessa de Jesus em Mt 18,19-20: “Em verdade ainda vos digo: se doi de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que queiram pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou no meio deles“.
Por Cesar M. Lima
Secretário Agência Católicos em Células