1. POR QUE “CATÓLICOS EM CÉLULAS”?
Porque esta é uma forma de organização eclesial católica. Células são pequenas comunidades domésticas, base de vida e comunhão de toda a comunidade paroquial. Atuam na comunidade junto com as atividades centrais do templo, formando uma Igreja dinâmica que cresce e multiplica.
Católicos em Células não é um movimento, mas um serviço de propagação e implantação de pequenas comunidades, tanto em paróquias, como em novas comunidades e novos movimentos eclesiais.
2. CÉLULA É UM NOME OBRIGATÓRIO?
Célula é uma unidade biológica fundamental, com vida própria que se multiplica em outras células. A célula, enquanto miniatura da comunidade, é um pequeno grupo baseado nos relacionamentos de seus membros (oikos), que cresce e se multiplica seguindo um processo de evangelização e comunhão.
Portanto, o uso deste termo está ligado ao processo que se aplica. Este sistema também é aplicado em comunidades eclesiais não católicas, mas isto não deve intimidar as comunidades católicas de seu uso, visto que o processo de transição para este modelo eclesial fará vencer todos os preconceitos e temores, e foi com
este nome que o Pontifício Conselho para os Leigos reconheceu tal sistema, em 2009 (vide questão 6).
3. A CÉLULA É UMA PASTORAL?
Não, a célula não é uma pastoral. É uma pequena comunidade, uma forma de organização eclesial que dá à comunidade paroquial uma estrutura trípode, ou seja, a um estilo de vida apoiado no seguinte tripé:
Templo: centralidade das celebrações eucarísticas, da doutrina e do governo;
Serviços: pastorais e ministérios que contribuem com as ações orgânicas da comunidade;
Lar: pequenas comunidades de evangelização e comunhão (células) que embasam a vida no Templo e preparam para os Serviços.
4. COMO FAÇO PARA TORNAR MINHA COMUNIDADE EM CÉLULAS?
Uma comunidade EM células é essencialmente diferente de uma comunidade DE ou COM células, porque na comunidade DE células nada mais há, apenas as células, excluindo o Templo e os Serviços.
Em uma comunidade COM células, os pequenos grupos de comunhão e evangelização são apenas mais um tipo de serviço da comunidade em meio às pastorais existentes. A comunidade EM células é aquela em que a vida ordinária de seus membros, que celebram no Templo e atuam nos Serviços, está na prática concreta da comunhão e da evangelização nas pequenas comunidades multiplicadoras nos lares, de forma que as células se tornam como que a espinha dorsal da comunidade.
Para que uma comunidade assimile e pratique este modelo podendo se definir como uma comunidade em células necessita fazer um processo de transição, que se inicia pela Jornada Católicos em Células e depois percorre um período de um ano para a transição orientado em 4 módulos.
5. QUEM É O RESPONSÁVEL PELAS CÉLULAS?
Uma vez que as células são a vida ordinária de comunhão e evangelização de toda a comunidade, sendo a miniatura da mesma, o responsável geral pelas células é o responsável geral pela comunidade, no caso da paróquia, o pároco, no caso de outro organismo eclesial (Movimentos ou Novas Comunidades) o líder geral. No entanto, cada célula tem seu líder e auxiliares, em comunhão com o líder geral.
6. AS CÉLULAS SÃO RECONHECIDAS PELA IGREJA?
No ano de 2009 esta forma de organização eclesial foi reconhecida “ad experimentum” pela Santa Sé como um sistema de evangelização e organização eclesial com enfoque principal nas paróquias como comunidades ordinárias que são. No ano de 2015 recebeu o reconhecimento definitivo do Pontifício Conselho para os Leigos e hoje está sendo aplicado em muitíssimas Dioceses, Paróquias e Comunidades em todo o mundo, sendo orientadas a partir do Organismo Internacional de Células de Evangelização, que no Brasil se propõe através da Agência Católicos em Células.
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7. AS CÉLULAS TEM UMA ESPIRITUALIDADE OBRIGATÓRIA?
As células não tem uma espiritualidade obrigatória. Sendo miniatura de cada comunidade eclesial assumem o perfil de espiritualidade desta comunidade que reproduzem. No entanto, são pequenos grupos de comunhão e evangelização com forte ênfase em espiritualidade, principalmente em torno da Palavra de Deus, tendo como um de seus valores principais a oração, pois esta move a vida da Igreja.
8. POSSO FAZER CÉLULA POR CONTA PRÓPRIA?
Não há uma obrigatoriedade de que uma comunidade se vincule a qualquer organismo internacional ou nacional para que se organize em células, mas a orientação no processo, principalmente de transição, é muito importante. No caso de alguém autônomo desejar iniciar uma célula isto só é aconselhável se o mesmo o fizer com a concordância de sua comunidade a título experimental, no intuito de fornecer à mesma um testemunho, caso contrário, ninguém deverá fazer a “sua” célula, porque ela é um organismo vivo que reproduz em forma pequena a grande comunidade.
9. EXISTE UM MATERIAL DE ORIENTAÇÃO?
Sim, existem vários materiais de orientação em forma de cursos e livros que se aplicam conjuntamente com o Plano de Transição Católicos em Células, que podem ser adquiridos neste site, nas comunidades em células e também nos Congressos Católicos em Células.
10. QUAL É O PERFIL DE UMA COMUNIDADE EM CÉLULAS?
É uma Comunidade de Comunidades, onde a vida de todo o corpo se manifesta nos pequenos grupos que crescem por meio de relacionamentos familiares, de amizade, vizinhança e trabalho, e é celebrada na Eucaristia como expressão de uma Igreja que é o corpo de Cristo. Nesta comunidade os ministérios são praticados para a vida da célula e do Templo, e a prática ordinária da vida em comunidade e da evangelização se torna o meio comum de anúncio do Evangelho e catequese para a vida e para os sacramentos.
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